Um casal sentado embaixo de um carvalho observa seu filho de quatro anos brincar. Em seus olhos é possível distinguir o brilho característico do amor incondicional dedicado a um ser.
A criança volteia numa brincadeira solitária segurando um saco de balas na mão. Suas pequeninas pernas correm rápidas e algumas vezes quase vai ao chão. Os pais preocupados em acudi-la, levantam-se, mas não chegam a sair do lugar, pois não é preciso.
A cada volta completa a criança levanta os olhos para os pais, talvez para constatar se ainda permanecem ali. Rindo, correndo e vezes outras tropeçando nas próprias pernas a criança brinca por um tempo.
O pai olha para o pulso, ergue um pouco a manga do casaco e verifica as horas. Então a chama. A criança aproxima-se correndo. Ele diz algo e aponta para além das copas das arvores. Ela olha na direção indicada por ele e incerta gira o corpo para contemplar o local onde brincava. Olha de novo para o pai que lhe sorri. Decidida levanta os bracinhos e é erguida do chão. Seus bracinhos enroscam no pescoço do pai e duas covinhas marcam a pele rosada de suas bochechas.
A mãe que permanece sempre ao lado, sorri e beija cada face da criança. Se achegando ao esposo beijá-lhe os lábios.
Pai e mãe unem as palmas da mão e seguem em sua caminhada com a paisagem ao fundo formando um belo quadro.
Por Fabiana Silva
Amei este post sobre família. Dá pra sentir a ternura através das palavras e o afeto que só os laços de família podem ter... Parabéns pelo blog Fabi, continue assim, com olhar sensível ao que realmente importa!
ResponderExcluirJosy agradeço imensamente por suas palavras e pelo carinho.
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